sábado, 25 de dezembro de 2010

Real...Ou virtual ?

O virtual, em parte, não deixa de ser real. Todavia, apenas em parte. Se avaliarmos, o computador substituiu a maioria dos contatos, substituiu o cara a cara, o olho no olho. Hoje, as pessoas se escondem atrás de uma tela, simplesmente para dizer o que não diriam, fazer o que não fariam, caso o confronto fosse pessoal. Porque será que os jogos de realidade virtual fazem tanto sucesso? Neles, nós podemos ser o que não somos! As pessoas se tornam cada vez mais carentes, mas solitárias, e a única válvula de escape que conseguem identificar, é a máscara que o computador oferece. Mulheres na meia idade viram "Gatiinha_gostoosa", ou homens feitos e maduros viram " garotaao_deIpanema". Isso só serve para suprir carências, preencher lacunas, fazer com que acreditemos que podemos chegar lá, que podemos atingir nossos objetivos. Por mais que realmente possamos, não pecisamos de um monitor para nos informar. Hoje em dia, a simples palavra "Fake" me soa tão falsa quanto o seu próprio significado. Fantasiamos, buscamos os olhos azuis que gostaríamos de ter, os cabelos loiros que Deus não nos deus, e nos escondemos atrás desta mentira, desta ilusão. O ser humano não precisa disso. Somos movidos pelo amor, pelo calor humano, e devemos viver na realidade. Caso não tenhamos belos cabelos loiros, vamos tornar os nossos castanhos os mais bonitos possíveis! Não existe a necessidade de se esconder. As vezes, estamos tão envolvidos na ilusão que não percebemos que as máscaras só nos conduzem para um vazio cada vez mais profundo, cada vez mais sem volta.

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